sexta-feira, 15 de março de 2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Começo

Eu acordei hoje com o pé esquerdo, já cedo arranjei briga com a mã e isso não foi nada bom. Me deixou de mal humor do gênero em que eu cheguei na escola olhei para aquele cara legal que toda sala tem e disse: nem pense em falar comigo hoje se você preza a sua vida.
As pessoas estavam me ignorando e eu estava feliz presa no meu mundo. Então na hora do almoço, uma coisa extraordinária aconteceu, estava eu toda triste, sentada esperando ele chegar. Chegou sem muitas cerimonias a mais que o normal e quando o abracei, ele pediu pra colocar a mão mais pra baixo, meu pensamento foi de que ele queria que eu pegasse na bunda dele, e eu abaixei e cheguei em algo duro, não muito fino nem grosso. Me veio na mente a imagem de um livro mas não me lembrei que livro poderia ser. 
Imagina minha surpresa quando olhei e vi que era O livro. O LIVRO. E ele agora é meu, admito que não li ainda, mas é o melhor presente que eu poderia ter ganhado e o melhor livro do nosso humilde começo de biblioteca. Ele simplesmente é meu agora, vou ler e reler quantas vezes achar necessário e vou indicar a todos, mas não emprestarei o meu, ele é precioso demais. E tudo graças a ele, meu __. Muito obrigadA.

sábado, 2 de março de 2013

Capítulo 2

Ai você percebe que vai ganhar o seu sonho de consumo do momento. E da pessoa mais esperada e ao mesmo tempo inesperada. Você simplesmente comenta o quão incrível aquilo é, o quanto quer pra si e que poderia até roubar de onde viu na primeira vez e aí se tornaria uma ladra pela segunda vez, a primeira é uma longa história que merece ser aprofundada algum dia. Mas, voltando, hoje eu fiquei como uma garotinha, toda boba e feliz encarando ele e o beijando e me sentindo envergonhada por estar tão feliz. O livro agora vai ser meu e vou usar e abusar dele já que foi feito pra isso. Espero que seja tão bom quanto penso e quanto li no seu primeiro capítulo. Obrigada mesmo, meu .., o melhor presente que você poderia ter escolhido pra me dar.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Capítulo 1

Era pra ser um livro, mas a criatividade faltou, eu tive uma ideia louca enquanto dormia mas não sei fazer uso das palavras corretamente. Eu vejo essas pessoas escrevendo e me da uma inspiração tão forte, que quando começo a escrever ela some. Acho que se me empolgasse menos, conseguiria melhores resultados.
O problema então é minha ansiedade? Então na verdade eu teria que voltar bem no começo da minha infância, na passagem do maternal para o jardim 1 onde minha queria vovó malvada me deixou sozinha, uma criança totalmente dependente que eu era, acho que sofri um pouco.
Na verdade eu não lembro de nada, só de relatos contados pela vovó que agora é boazinha porque não vai mais me abandonar. Segundo ela, nesse primeiro dia eu não largava da perna dela e me escondia atrás pra que nenhuma outra criança me visse. Ela me empurrava e eu começava chorar dizendo que não queria conhecer aquelas crianças feias. Pra me enganar ela disse que precisava ir no banheiro e me colocou na sala. Ela demorou o dia todo pra fazer um simples xixi, eu fico me imaginando como aquela coisa gorda e fofa de cabelos enrolados que eu era ficou presa no meio daquelas crianças feias. Meus pensamentos eram: Sai de perto de mim, feio u.u Ou: da onde vieram essas pessoas? CADE MINHA AVÓÓÓÓ???
Quando chegou a hora do lanche, para meu grande desapontamento, minha avó ainda estava fazendo xixi, comi com as crianças do mal gritando a minha volta e quando eu achava que não ia aguentar nem mais um minuto voltamos para a sala, mas ela era estranha, tinha bonecas e carrinhos, acredito que não entendi muito bem o que era aquilo. Descobri que eu teria que almoçar lá e posso imaginar meu sofrimento naquela selva chamada patio de novo. Só não imagino como foi no lanche da tarde, é muito sofrimento pra me lembrar.
Ao entardecer, minha vovó terminou de fazer xixi e veio ao meu encontro, a sala já estava se esvaziando e descobri, felizmente, que meu pai havia chegado. Nunca realmente perdoei ela por ter me deixado sozinha nesse dia.
Na viagem de volta pra casa fiquei brincando com o relógio quebrado do meu pai, que era o único brinquedo que eu realmente gostava e isso eu me recordo muito bem. E então no dia seguinte para minha surpresa e segundo o relato da minha avó, eu me tornei uma selvagem como as outras crianças, eu pulava e gritava com elas, e eu GOSTAVA! Não sei como aconteceu, mas é verdade, passei mais 4 anos sendo uma selvagem. E depois mais 2 sentindo falta da selvageria do estudo infantil. Mas se quer saber uma coisa que eu aprendi nessa escola, foi que ler livros é importante e isso fica até hoje. Me orgulho muito dessa parte. E é isso meu primeiro relato de ansiosidade.